Babson College, por Flavio Maneira

Recentemente (nov/2012) estive em Boston – Babson College, umas das 5 melhores escolas de administração do mundo. Acompanhei a turma de MBA da BI International, uma das 5 mais bem conceituadas Business School do Brasil com fortes parcerias internacionais, entre elas, Babson.

Além das riquíssimas aulas, houve palestras com empreendedores importantes dos EUA. Oportunamente troquei ideias além de aproveitar esse momento único para falar um pouco do empreendedorismo no Brasil.  Foi uma experiência grandiosa de “conhecimento relevante”(sabem que bato nessa tecla, pois é uma tendência), por exemplo, professores que conviveram juntos com brilhantes pensadores da era da administração moderna, tais como Peter Druker, Steve Jobs, Jim Collins, entre vários outros.

Quero rapidamente compartilhar algumas discussões sobre as aulas, cases (reais) debatidos e ensinamentos passados:

1- O quanto a macroeconomia influencia o empreendedorismo local? Entendemos que um bom Business Plan contempla uma análise detalhada das informações do mercado, pesquisa do comportamento do consumidor, gestão de risco, vantagens e diferenciais competitivos, estratégia de vendas, logística, sistema tributário, etc… porém isso é feito muito de forma “local” e pouco “Global”, ou seja, o que o empreendedor de fato sabe sobre a economia global e o quanto ela pode influenciar (positivamente e negativamente) o seu negócio? Ainda muito pouco e isso pode modificar significativamente sua estratégia. Pense nisso, ou melhor, estude isso.

2- Em um dos cases debatidos, falamos sobre negócios familiares e fica a grande questão: crescer ou permanecer pequeno? Será que sempre que temos um negócio devemos pensar em crescer? Porque não ser “limitado”? Seja qual for a escolha, mais uma vez, cabe a palavra: estudar, aliás em todos os sentidos. Percebe-se que as organizações (sejam familiares ou não) tentem a se acomodar e sua “experiência” ultrapassa a “atualizacão”. Veja, alguém “experiente” se torna obsoleto se não se atualizar, isso vale para a organização, seja qual for o segmento dela.

3- Por fim, organizacões são feitas de pessoas e essas, são complicadas, mas não se adotarmos a “forma” correta de “Gestão estratégica de Pessoas”e de “Capacitação Estratégica” (e minha tese se confirma quanto ao término do departamento de treinamento e o nascimento de uma nova área, a de capacitar pessoas de forma estrategica). Por exemplo, a competência “core” de um modelo meritocrático de gestão de pessoas, chama-se “comunicação”. Tudo começa num bom processo claro de comunicação entre gestor e subordinado, entre empresa e colaborador, entre colaborador e cliente e entre cliente e empresa, mas pergunto: qual é sua experiência de comunicação entre você e seu gestor ou seu subordinado? Provavelmente você percebe que tem muito a melhorar. Minha sugestão? Não espere a empresa fazer isso, inicie melhorando essa competência.

Finalizo dizendo que para ser um empreendedor de sucesso, devemos errar, mas preferencialmente aprender com os erros dos outros. Devemos ligar 3 palavras fortemente: Saber – Querer – Fazer e por fim, arriscar. Mais que ser “excelente na execução”, tem que ser mais que excelente no “planejamento”. Quanto a “Estratégia”, não esqueci! Ela está dentro da execução e do planejamento!. Abraços!

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