Good Boss, Bad Boss, por Flávio Maneira

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Recém lançado no Brasil o livro “Chefe bom, Chefe Mau”, de Robert Sutton (autor do best seller: “Chega de babaquice!”) apresenta alguns segredos dos profissionais que são os “preferidos”  para serem: os seus, os nossos: Chefes, Líderes ou Gestores.

 

Alguns pontos me chamaram muito atenção quando mencionamos “a nova liderança”, principalmente no que diz respeito a um GAP muito grande no quesito “Pessoas”, sim…o foco nelas, ou melhor, a falta de.

 

Segundo uma pesquisa da Universidade de Michigan, o convívio com o superior é a parte mais stressante da vida para 75% dos nortes-americanos, alias, ter um mau chefe pode até matar. (segundo um estudo publicado na suécia). Os pesquisadores constataram, após acompanhar 3122 profissionais do sexo masculino entre 1999 e 2009, que a ocorrência de ataques cardíacos entre os suecos que julgavam seus superiores péssimos gestores, considerando também um péssimo ambiente. Chegava a ser 40% maior do que o grupo que considerava possuir um bom gestor.

 

Sutton mostra em seu livro como são em geral, os “Bons Chefes”. Segue aqui somente algumas das principais características:

 

– Autoconfiante, ou seja, usar a firmeza em prol do bom andamento da equipe. As vezes, pode ser ingrato pois deve-se saber o momento exato de fazer um escudo protetor para o time contra tamanha política e pressão de cima, quando as coisas não vão tão bem.

 

– Ser Decidido e preciso nas respostas, ou seja, evitam a “indecisão”. Frank Hauser, diretor de teatro, usa três armas com bastante prontidão: sim, não e não sei. Os atores não se importavam que mudasse de opinião mais tarde. Porém, se sentiam inseguros com os diretores que se monstravam indecisos, e isso, vale para o escritório, pois ninguém é obrigado a ter toda a resposta  diante de tamanha burocracia. (o maior desafio de toda empresa, como minimizar, mas manter os processos?)

 

– Reconhecimento, acreditem, mesmo os chefem que não costumam usar a prática do reconhecimento (claro, de forma genuína e de mérito) gostam de ser reconhecidos! O reconhecimento não é só uma questão de justiça. Um bom gestor não absorve os méritos da equipe para si e sim para o membro ou equipe responsável por tal conquista, dessa forma acaba atraindo os talentos, além de ter uma equipe mais fortalecida. Por fim, um bom líder conhece o valor que tem os pequenos gestos e deve agradecer um funcionário que ficou até mais tarde para resolver um problema do negócio.

 

Acredito que em função do aumento significativo de estudos que estão sendo publicados e realizados no campo da “gestão estratégica de pessoas”, área na qual atuo e me dedico, percebo um aumento, mesmo que tímido por parte de algumas empresas o foco no treinamento de seus líderes, seja na esfera comportamental e/ou técnica, principalmente mobilizando-os a “desenvolver” seus liderados, o que ainda é bem raro em achar nas lideranças atuais.

 

Minha dica? Invista nisso, pois uma equipe bem desenvolvida é grande parte da geração de valor do seu negócio, o que lhe trará um resultado sustentado.

 

Abraços,

Flávio Maneira

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